Em homenagem ao Dia do Engenheiro Eletricista, engenheiros contam experiências da profissão

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Nesta quarta-feira, 23 de outubro, comemora-se o Dia do Engenheiro Eletricista. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará conta com 5.805 engenheiros eletricistas registrados, segundo o relatório gerencial do Sistema Informatizado (SITAC) do CREA-PA.

Formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2015, O engenheiro Victor Ainett deu dicas sobre a profissão e falou sobre o curso superior de engenharia elétrica.

Confira a entrevista com o engenheiro Victor Ainett.

CREA: O que te levou a escolher a engenharia elétrica?

Engenheiro Victor: No ensino médio tive bons professores em matérias como física, química e matemática, me afeiçoei mais a essas matérias e na física especificamente no módulo de eletricidade. Por outro lado sempre fui criativo, então aliei essas duas partes a vontade de poder criar/construir com uma matéria que eu gostava. Não vi outro curso que não fosse engenharia elétrica.

CREA: Atualmente você trabalha? Qual sua área de atuação ?

Engenheiro Victor: Sim, trabalho. Tenho uma empresa que presta serviços de engenharia elétrica, na área de instalações elétricas - Projetos elétricos, instalações de subestações de energia elétrica, execução de instalações elétricas em baixa tensão, laudos e geração fotovoltaica.

CREA: Você se sente realizado com a profissão?

Engenheiro Victor: Sim, muito realizado. Profissionalmente nada me deixa mais feliz do que ver aquilo eu projetei, funcionando ou quando eu ajudo a resolver um problema. Sempre digo para todos os serviços que eu executo que não é só pelo retorno financeiro é porque eu amo aquilo que estou fazendo por isso faço com dedicação, honestidade e zelo.

CREA: Como você vê atuação do CREA e o que espera da nova gestão?

Engenheiro Victor: Eu vejo o CREA como um assegurador da execução de um serviço de engenharia, ele resguarda o proprietário de uma obra dando confiabilidade técnica. Gostaria que a nova gestão oferecesse mais suporte ao profissional também, muitos profissionais saem das universidades sem a expertise e experiência necessária para conduzir um empreendimento, seria interessante se o Crea pudesse oferecer mais palestras e convênios com especializações para que os profissionais entrassem mais encorpados no mercado de trabalho.

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Assim como o engenheiro Victor, outro profissional registrado no Sistema desde Março de 1991 é o conselheiro, engenheiro Ricardo Aciolly. “O apoio de nosso Conselho é muito importante para obtermos o nosso objetivo que é o reconhecimento e valorização da nossa profissão.”

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O estudante do 5° semestre de Engenharia Elétrica, Felipe Araújo, estagiário da Gerência de Tecnologia da Informação do CREA-PA, conta que sempre gostou de matemática e escolheu a profissão por influência do seu pai que é técnico em eletrotécnica.

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O curso de engenharia elétrica dura cinco anos, é dividido em dez períodos letivos e conta com disciplinas básicas do curso e disciplinas profissionais para preparação para o mercado de trabalho.

No mercado de trabalho, o engenheiro eletricista pode atuar em concessionárias de energia, consultorias, empresas prestadoras de serviços, indústrias e também no setor público. Esse profissional atua, também, com informática e sistemas e redes de comunicação e telecomunicações com e sem fio.

O CREA-PA homenageia todos os profissionais da engenharia elétrica pelo dia.